INFORMATIVO

O EVANGELHO É JESUS

“Pois não me envergonho do evangelho, porque é o poder de Deus para a salvação de todo aquele que crê, primeiro do judeu e também do grego;visto que a justiça de Deus se revela no evangelho, de fé em fé, como está escrito:O justo viverá por fé” (Romanos 1:16-17).

 

Uma das principais barreiras para a evangelização não é o ambiente, muitas vezes árido para a comunicação da mensagem, mas o entendimento, por parte da própria Igreja, quanto ao Evangelho.
Devido a uma influência secularista, liberal e reducionista na missiologia das últimas décadas, houve uma humanização de conceitos que necessitam de revisão bíblica. Talvez o principal seja o próprio Evangelho. Não é incomum lermos que “o Evangelho está sendo atacado no Egito” ou que “o Evangelho está entrando nos lugares distantes da Amazônia”. O que se quer dizer é que a Igreja está sendo atacada e entrando na Amazônia, manifestando que, em nossos dias, passamos a crer que a Igreja é o Evangelho. Essa equivocada compreensão cristã que iguala o Evangelho à Igreja - a nós mesmos - é ampla e popular, mas tem suas raízes em distorções bíblicas e teológicas que podem nos levar a caminhos erráticos na vida e prática cristã.
Paulo escreve aos Romanos no capítulo 1º sobre o “Evangelho de Deus” (v.1) que havia sido prometido “pelos seus profetas nas Sagradas Escrituras” (v.2), o qual, quanto ao conteúdo, é “acerca do Seu Filho” (v.3), que é “declarado Filho de Deus em poder... Jesus Cristo, nosso Senhor” (v.4). Portanto fica claro: Jesus é o Evangelho.
Assim, se nos envergonharmos do Evangelho, estamos nos envergonhando de Jesus. Se deixarmos de pregar o Evangelho, deixamos de pregar Jesus. Se não crermos no Evangelho, não cremos em Jesus. Se passarmos a questionar o Evangelho, seus efeitos perante outras culturas e sua relevância hoje, nós não estamos questionando uma doutrina, um movimento ou a Igreja, estamos questionando Jesus.
O que Paulo expressa nesse primeiro capítulo é que, apesar do pecado, do diabo, da carne e do mundo, não estamos perdidos no universo. Há um plano de redenção e Ele se chama Jesus. O poder de Deus se convergiu n'Ele e Ele está entre nós.
Quando compreendemos mal o Evangelho, e o igualamos à Igreja, corremos o risco de proclamarmos denominações, Igrejas locais, logomarcas e pregadores, pensando que com isso estamos evangelizando. Não há verdadeira evangelização sem a apresentação de Jesus Cristo, Sua vida, morte, ressurreição e paixão por nos salvar.
Um dos textos que mais sintética e profundamente expõe o Evangelho foi escrito por Paulo quando afirmou: “Pois não me envergonho do Evangelho, porque é o poder de Deus para a salvação de todo aquele que crê, primeiro do judeu e também do grego” (Romanos 1:16).
Em primeiro lugar, esta afirmação deixa bem claro que o Evangelho jamais será derrotado, pois o Evangelho é Cristo. Sofrerá oposição e seus pregadores serão perseguidos. Será questionado e deixarão de crer n'Ele. Porém, nunca será vencido, pois o Evangelho vivo, que é Cristo, é o poder de Deus.
Em segundo lugar, o Evangelho não é o plano da Igreja para a salvação do mundo, mas o plano de Deus para a salvação da Igreja. O que valida a Igreja é o Evangelho, não o contrário. Se a Igreja deixa de seguir o Evangelho, de seguir a Cristo, deixa de ser Igreja, ou Igreja de Cristo.
Em terceiro lugar, o Evangelho não deve ser apenas compreendido e vivido. Ele se manifestou entre nós para ser pregado pelo povo de Deus. Paulo usa essa expressão diversas vezes. Aos Romanos, ele diz que se esforça para pregar o Evangelho (Romanos 15:20). Aos Coríntios, ele diz que não foi chamado para batizar, mas para pregar o Evangelho (1ª Coríntios 1:17). Diz também que pregar o Evangelho é sua obrigação (1ª Coríntios 9:16).
Devemos proclamar o Evangelho (“lançar as sementes”) a tempo e fora de tempo. Provérbios 11 nos encoraja a lançar todas as nossas sementes, “[...] pela manhã, e ainda à tarde não repouses a sua mão”. Essa expressão de intensidade e constância nos ensina que devemos trabalhar logo cedinho (quando animados e dispostos) e quando a noite se aproximar, o cansaço e as limitações chegarem, ainda assim não deixar de semear. Fala-nos sobre a perseverança na caminhada e no serviço. É preciso obedecer mesmo quando o sol se põe.
Jim Elliot, missionário entre os Auca do Equador na década de 50, afirmou que “ao chegar o dia da nossa morte, nada mais devemos ter a fazer, a não ser morrer”. Observemos nossa vida e lancemos a semente, cumprindo a missão.
Não importa mais o que façamos em nossas iniciativas missionárias, é preciso pregar o Evangelho. A pregação abundante do Evangelho, portanto, não é apenas o cumprimento de uma ordem ou uma estratégia missionária, mas o reconhecimento do poder de Deus.
Somos lembrados por Paulo a jamais nos envergonharmos do Evangelho que um dia nos abraçou, pois não é uma ideia ou um movimento, mas uma Pessoa, o Evangelho é Jesus.

Texto do missionário Rev. Ronaldo Lidório
Esse e outros artigos do mesmo autor disponíveis em:
http://www.ronaldo.lidorio.com.br


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